O modo artístico da revolução: da gentrificação à ocupação

Enviado por aarquivista, ter, 2017-12-05 22:16



Nova Iorque

{da introdução do texto}

Embora extremamente importante, uma discussão sobre as lutas, êxodos e reapropriações do trabalho cognitivo especialmente no campo das artes visuais e, especialmente, quando tidas como a linha de frente da "classe criativa", é superada pela generalização mundial das manifestações públicas e das ocupações do ano passado, desse ano, e talvez do próximo. Eu gostaria de revisitar a tese da classe criativa que eu tenho explorado aqui em uma recente série de ensaios visando estruturar minhas percepções à luz dessas ocupações, a fim de fazer algumas observações sobre a relação entre os artistas, o posicionamento da classe criativa e o movimento Occupy.

Mesmo antes da "multidão" se tornar um marco comum para os sonhos de revolução, em 1999, Seattle ganhou fama quando os protestos anti-corporativos reuniram ambientalistas e ativistas comunitários com forças de trabalho organizadas para bloquear uma reunião da Organização Mundial do Comércio – um cenário que se repetiu em vários lugares em vários países desde então. Não é novidade que os processos que ocorrem sob o termo de globalização – que visam os fluxos de capitais, bens e trabalho – criam uma unidade que nem sempre serve aos interesses do capital ou dos capitalistas. (...)


2012



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