CAMPO
O >DESARQUIVO propõe a imagem de um CAMPO para pensar a relação entre as práticas ARTÍSTICAS e o >COMUM. O CAMPO ocorre pelo acontecimento da ARTE / pelo e/ou agenciamento das PRÁTICAS artísticas. A imagem de um CAMPO é proposta em relação a demais conceitos como circuito ou sistema. O CAMPO é impreciso e indefinível genericamente, pois se constitui a partir de todas as formas de fazer ou agenciar a ARTE.
Como o CAMPO é um espaço de insurgência dos >EVENTOS e >ESTRATÉGIAS, só pode ser apreendido parcialmente, na forma de uma sistematização / >PESQUISA / . A imagem de um CAMPO, lugar de liberdade, permite considerar também as noções de diferença, contradição, conflito, embate...
Ou seja, tanto o >DESARQUIVO como outras iniciativas de documentação são sempre parciais em relação a estas dinâmicas em excesso. O >DESARQUIVO constitui uma estratégia que corrobora com a heterogeneidade do CAMPO, dando lugar documental crítico a >EVENTOS e >ESTRATÉGIAS agregando e traficando agenciamentos de outros >AGENTES, em busca de novas formas de acontecimento para as formas arquivísticas e para as práticas artísticas contaminando-se e abrindo-se para outros campos do conhecimento e outras práticas.
O >DESARQUIVO configura-se como >PESQUISA militante, mobilizando o contexto do qual participa e incitando diversas outras sistematizações da arte que possam surgir elaborando a diferença, afirmada como a natureza da constituição da articulação do CAMPO/COMUM.