HISTÓRIA
O >DESARQUIVO pretende flexibilizar a produção de historiografias, oferecendo os itens e os materiais classificados como >DOCUMENTOS >IMAGENS e >TEXTOS como elementos instáveis e produtivos dados à criação (poiesis).
>EVENTOS e >ESTRATÉGIAS , observadas suas características disruptivas / INSTITUIÇÃO PROBLEMÁTICA / , são paradigmáticos para os ARQUIVOS e portanto para HISTÓRIA. >RUPTURA e >EMERGÊNCIA incidem sobre os poderes de conservação, e abrem novos signos no >CAMPO.
Portanto, extrapolam a compreensão de uma HISTÓRIA da ARTE única ou linear como o lugar de instituição e elaboração crítica das práticas artísticas, comunicativas, criativas, expressivas, entre outras. Assumindo as descontinuidades que insurgem, há uma reinvenção possível da HISTÓRIA, inclusive pela observação da heterogeneidade que os agenciamentos provocam. Nos >DESARQUIVAMENTOS provocam-se novos estratos em EMERGÊNCIA, novas gravações ou novas escritas.
Na >PESQUISA animada como >PESQUISA-militante diversas esferas de atuação dos AGENTES do CAMPO entram em articulação. Sejam elas acadêmica, historiográfica, mercadológica, autônoma, ... elas se cruzam abrindo espaço para a incidência de uma crítica da HISTÓRIA da ARTE, ou de uma HISTÓRIA das práticas artísticas.
Considerando a >RUPTURA e a >EMERGÊNCIA, portanto, a atualidade desses agenciamentos e cruzamentos, novas ações historiográficas interferem diretamente no presente onde se impõe, sem necessidade de distanciamento histórico. O >DESARQUIVO interage, assim, com redes de produção e troca de informação e suas articulações com o COMUM, sendo a historiografia um dos nexos políticos desta proposição. A constituição de uma HISTÓRIA, assim como do >DESARQUIVO, destina-se a um COMUM.