{Referências de pesquisa: (a própria arquivista); Página na internet do grupo Laranjas: www.abrigolaranja.blogspot.com}
Percorrer a cidade gera uma série de ações de reconhecimento. A partir de uma condição primeira - bolsistas de uma Fundação do Estado - a artista realiza suas ações partindo de relações de aproximação e semelhança com situações anteriores geradas por seu trabalho (a pesquisa de cinemas em desaparição, por exemplo), e o desafio de estabelecer uma comunicação real com parte da cidade e suas micro-histórias, sendo essa participação (ou partilha) uma intervenção modificante do processo criativo.
Serviço Público: AIP IAB MAC relaciona três instituições da cidade, a última delas o próprio Museu onde é apresentada parte da obra. A partir de colaborações, principalmente da contação de histórias de vida das pessoas encontradas nessas instituições, a artista refaz relações existentes entre as mesmas, trazendo à tona conexões de um passado recente, que estavam possivelmente invisíveis, o que a permite lidar com outro aspecto de uma 'intervenção urbana'.
O trabalho é trazido a público (novamente) através da exposição realizada no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco e da intervenção realizada na fachada do Edifício AIP.
Na exposição, são apresentados vídeos editados com fotografias realizadas nas instituições e em outros locais, a reprodução em maquete de dimensão humana do bloco de prédios onde está o Edifício AIP (na qual pode-se entrar), desenhos, livros, e a reprodução de uma situação de rua com cartazes lambe-lambe.
A intervenção proposta pela artista é a iluminação de uma janela, espécia de 'tela branca', que não apresenta nenhuma imagem.
Realização:
Visitas a cidade do recife: setembro e dezembro de 2005; Exposição no MAC (Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, em Olinda), setembro de 2006; Intervenção na cidade (edificio AIP), setembro de 2005.
Comentários