ESFERA PÚBLICA

 

A ESFERA PÚBLICA acontece no espaço da fala e da argumentação, da escuta e da emissão, portanto da experiência ou da relação. A ESFERA PÚBLICA é eminentemente coletiva e constituída por diferentes atores / >AGENTES /. Não necessariamente consensual, pode ser usada como espaço de insurgência, de enunciação, como ferramenta de solução de conflitos ou para encontrar soluções específicas para problemas comuns. A ESFERA PÚBLICA deve considerar a participação de atores em relação oposicional uns aos outros. Não é representativa nem deve gerar exclusões.

 

Concatenada à ARTE insere esta num pensamento sobre a participação em um mesmo mundo e em suas produções / COMUM / . Para além da ‘democracia’ ou do ‘espaço público’, ditos noutros tempos, a ESFERA PÚBLICA é constituída por todos que agem. A multiplicidade é uma característica da ESFERA PÚBLICA, um espaço comum constituído sempre sem medida.

 

Na ESFERA PÚBLICA o poder de invenção e criação – de si, das composições sociais e de novas instituições – atesta a relação imanente entre os >AGENTES através da cooperação, dissenso, associação, ... entre outras relações protagonizadas. A ESFERA PÚBLICA torna-se uma ferramenta de proliferação dos modos cooperativos / >AUTONOMIA / e situação de >APRENDIZAGEM / NOVOS POSSÍVEIS.

 

O COMUM entrelaça-se com a ESFERA PÚBLICA. Resulta de um processo dinâmico, de mixagem de capacidades expressivas, proliferação de atividades criativas, produções diferenciais, criações libertárias, associações autônomas. O COMUM é expressão de potência política em redes de cooperação e conflito.