Psiu-ei-oi-olá

Enviado por ex0d0, ter, 2011-08-23 01:13


Rio de Janeiro

{Referências de pesquisa: entrevista, troca de emails; Material fornecido pelo artista; Página na Internet do projeto NBP www.nbp.pro.br}

Uma estrutura de elementos avulsos e complementares forma a exposição/instalação Psiu-ei-oi-olá-não. Ao subir a escada o participador visitante depara-se com uma pequena grade que pode pegá-lo de surpresa: saltar sobre ela é necessário para ingressar no espaço vigiado. Há também câmeras de vigilância, mas não há qualquer sinalização que sugira um comportamento contido. As câmeras constituem um circuito interno que pode ser observado pelo próprio participador, por que as televisões de monitores diminutos (e preto e branco) estão espalhadas pela galeria.

Alguns textos nas paredes são palavras soltas, listas de ações possíveis, cujo sentido é dado pela leitura e eventual movimento do participador. Ele, enquanto participador, a todo tempo é incitado a agir dentro de uma temporalidade sua, equilibrando-se com o tempo das passadas que os obs. lhe permitem (os obstáculos, esses nos quais se pode tropeçar, ou pular).

Os textos são também possíveis falas internas dos próprios participadores, e, se não são ecos de seus pensamentos, podem ser a própria obra colocando-se em diálogo com essa personalidade sujeita a uma outra base. Encontra-se na exposição pistas para algumas NBPs.

A exposição constitui uma espécie de dispositivo em que ao centro o artista coloca os corpos, que logo transformam-se no ponto nodal para onde miram câmeras, textos, obs, e pelos quais observa-se a si próprio e aos outros, nos seus agenciamentos.

Realização: A exposição foi realizada na Galeria A Gentil Carioca, no Rio de Janeiro em dezembro de 2004.


2004


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