{Fonte: FOLHETO Convite da exposição Experimento Urbano Caseiro e http://www.marianamoura.com.br/2010/02/22/2010/?param=detalhes&groupIndex=3, acesso em outubro de 2013}
O grupo surge da partilha de um ateliê-morada no bairro do Poço da Panela no Recife. A Casa existe desde 2007 como um endereço, uma idéia, uma rede de pessoas.
Em 2008 realizam a residência A CASA:
Residências em formato visita e residências em formato correspondência. Festa por vir: convites e olho atento para aproveitar a ocasião. Os artistas foram chamados, também quem tivesse o que nos contar, da casa, da rua, do trabalho. Arquitetos, poeta, vidente, film-makers plantadores de cana, desenhadores, estudantes da ciência cognitiva. Chamamos amigos e ganhamos amigos também. Meses de conversa.
A Casa, como convém, ficou aberta por uma semana. Às tardes, pequenas comidas seguravam as visitas. Café, chá, suco, às vezes cerveja para molhar a boca e continuar a conversa. Antes e depois: um corpo se forma. O nome ganha autonomia e vira catalizador de outras atenções. Um meio comum onde trabalho, possibilidades, estéticas se desenvolvem. Nós, nesse meio, nos envolvemos numa partilha sem começo nem fim, em que cada pra cada um cabe-a fala com a sua voz, sendo a força vinda da comida coletiva.
Em 2010 realizam exposição na Galeria Mariana Moura, Recife-PE:
Os artistas respondem ao convite da galeria com uma seleção de trabalhos gerados no ambiente fecundo que a casa se tornou, organizados de forma a iluminar as produções individuais através de seus pontos de contato com a produção coletiva e vice-versa. Além dos trabalhos em vídeo, fotografia, desenho e instalação, a Casa traz para a galeria uma delicada reunião de publicações-papelaria produzida e colecionada pelos artistas, e uma pequena loja de tecidos que oferece padronagens a metro para quem pensa em fazer costura ou coleção.
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