{Referência de pesquisa: Texto adaptado de http://rubenspileggisa.blogspot.com.br/2009/11/espelhos-de-u-tupy-olandia.html}

Espelhos de U_tupy_OLÂNDIA

A idéia que move a realização do presente trabalho é o sujeito, a identidade e o reconhecimento de quem somos nós, para discutir quem são os outros. O espelho como reflexo, como reflexão.

São espelhinhos dotados dos poderes mágicos naturais que possuímos em nosso país: a paisagem, a flora, a fauna e o exotismo do nosso povo. Ou seja, do paraíso tropical que só aqui podemos experimentar, como nenhum outro lugar, em meio a palmeiras, coqueiros e belezas naturais. Futebol, caipirinha e samba.

Assim, um nome apropriado para chamar esse lugar é U_tupy_olândia. Na mesma palavra tem a palavra utopia, a palavra TUPY (índios brasileiros) e a idéia de um lugar, land, em inglês, lândia, para nós. Para Helène Clastres, em seu livro "A terra sem mal", os índios tupy-guaranis acreditavam no Paraíso, mas o Paraíso enquanto nós estamos vivos, aqui na Terra. Nesse jogo de palavras e aliterações de sentido das frases, aparecem raízes de nossa própria identidade nacional ligadas às idéias e ideais de um mundo onde a felicidade paira, inclusive, sobre os escombros do colonialismo.

Assim, quem compra espelhos de U_tupy_lândia compra parte dessa felicidade, também.

FICHA TÉCNICA

Autor: Rubens Pileggi Sá
Título: Espelhos de U_tupy_olândia
Produto: jogo contendo 9 espelhos emoldurados em plástico transparente
Tamanho: 28 x 18cm
Ano: 2009