{Fonte: http://novo.itaucultural.org.br/materiacontinuum/abril-maio-2010-casa-em-obras/}
De janeiro de 2002 a abril de 2008, o artista Fernando Peres alugou um imóvel que ficou conhecido como A Menor Casa de Olinda. “Inventei do nada esse nome por ela ser muito pequena: uma porta (sem janelas) e dentro um triângulo isósceles (a fachada com 3 metros de largura e os dois lados com 11 metros).” Apesar do tamanho, lá dentro cabia uma cama suspensa, um minimezanino e um banheiro a céu aberto, localizado na ponta do triângulo. Como se o tamanho da construção já não dificultasse bastante a possibilidade de uma pessoa morar lá, Peres ainda transformou o lugar num centro cultural de Olinda, sediando festas, exposições e performances, e servindo de ateliê.
Em 2008, porém, teve de devolver a propriedade à dona. Segundo Peres, muito de seu trabalho se relaciona com o conceito “casa” e isso vem antes da mudança para A Menor Casa de Olinda. “Nas minhas duas últimas exposições individuais, levei todos os meus objetos, roupas, plantas, animais, desenhos, pinturas etc. para os museus por um mês”, conta referindo-se às exposições no Instituto de Arte Contemporânea de Recife e no Museu de Arte Contemporânea de Olinda.