Grupo aberto fomentado pelas ações do programa de extensão Formas de Pensar a Escultura do Depto. de Artes Visuais da UFGRS. Este programa é um ambiente extracurricular criado para discutir a produção artística contemporânea e as relações da arte com os espaços públicos e privados. (...)
{do site do projeto}
Apresentação - Fórum Perdidos no Espaço 2002
A segunda etapa deste projeto Formas de pensar a escultura, iniciado em 1999, busca desenvolver propostas que considerem o espaço como ponto de partida para a proposição de uma intervenção artística. Sabendo-se que o espaço não é neutro, mas sim carregado de significações e de habitus, nossa intenção é apresentar aos participantes um leque de leituras do espaço que, assumindo abordagens diferenciadas do objeto - espaço - e seus significantes, possam instrumentalizar as intervenções propostas, a partir da avaliação das expectativas quanto ao impacto destas intervenções. Essa proposta levará em conta duas abordagens sobre o espaço, uma do ponto vista da arte e outra do ponto de vista da arquitetura, buscando as semelhanças e as diferenças de abordagem, numa tentativa de estabelecer uma relação entre estas visões. A partir disso, nosso objetivo será propor projetos de intervenções no espaço físico do Campus Central da UFRGS.
Com que propostas interpelar o publico constituído de professores, alunos e funcionários? Que subsídio fornece o Campus Central, para o desenvolvimento de propostas artísticas? Como questionar seus usos e de que forma alterá-los?
As sugestões bibliográficas para a elaboração da pauta e conteúdo dos encontros são:
ARCHER, Michael. "Towards installation". In: OLIVEIRA, N. de, OXLEY, N., PETRY, M. Petry, Instalation art. Londres: Thames and Hudson, 1994. citado por Moacir os Anjos, no catálogo de exposição Desconcertos da forma, São Itaú Cultural, 2000.
BHABHA, Homi. O local da Cultura. UFMG, 1998.
BRISAC PEIXOTO, Paisagens Urbanas, Senac/ Marca d'agua, São Paulo, 1996.
CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana.
FERREIRA, Gloria, "Emprestar a Paisagem- Daniel Buren e os limites críticos", Rio de Janeiro, Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. EBA, UFRJ., nº 8, 2001, p. 84/ 93.
FREIRE, Cristina. Além dos Mapas: os monumentos no imaginário urbano contemporâneo. FAPESP, 1997.
HANSON, Julienne; HILLIER, Bill. The social logic of space. Londres: Barttlet Scholl of Architecture, 1988.
HILLIER, Bill. Theory and meaning in architectural form. Londres: Cambridge, 1984.
HOLLANDA, Frederico Rosa Borges; Gobbi, Cristina. Forma e uso do espaço urbano. UnB, mimeo, 1988.
KOHLSDORF, Maria Elaine. A apreensão da forma urbana. Brasília, UnB,1996.
KOHLSDORF, Maria Elaine. Metodologia para avaliação de desempenho topoceptivo de áreas urbanas, UFGRS.
KOHLSDORF, Maria Elaine. Percepção e preservação de identidade dos lugares. Congresso Latino-americano sobre cultura arquitetônica e urbanística.
KRAUS, Rosalind. Caminhos da Escultura moderna. Sã Paulo: Martins Fontes, 1998.
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
PEREC, Georges, Espèces d'espace., Paris, Galilée, 1974.
SANTOS, Milton, Metamorfoses do espaço habitado, São Paulo, Ed. Hucitec, 1997.
VOGLER, Alexandre, "Atrocidades maravilhosas: ação independente de arte no contexto público". In Arte&ensaios, Rio de Janeiro, Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. EBA, UFRJ., nº 8, 2001. p. 112 /117.
Estrutura do Curso
O curso será oferecido aos alunos inscritos na disciplina de escultura I e II, e como atividade de extensão, para artistas que interesse em participar no desenvolvimento do projeto, que poderá ser coletivo ou individual. O número total de participantes será de 10, sendo três vagas oferecidas para extensão. A atividade se desenvolverá em cinco encontros de trabalho, previstos para os meses de agosto e setembro de 2002, às quartas feiras, no turno da manhã e tarde. O almoço é coletivo e faz parte da programação desta atividade.