{intro do texto}
Existencialismo cínico, contracultura, maio francês, beatniks, nova esquerda, antipsiquiatria e o rock como linha musical ofereceram um desfile de ideias que me empurraram para o futuro com uma alegria despudorada que eu ainda conservo. Monologadores contestatários, stripperse músicos de happening-‐rock a gente tentava não ter identidade com a intenção de viver em revolução permanente. Éramos tão poucos que o limite dos cenários se tornava permeável e emancipava artistas e espectadores dos seus papéis convencionais. A ideia era perder a forma humana em umtranse que desarticulasse as categorias vigentes e oferecesse emoções reveladoras. (...)
Texto referente ao projeto de exposição e livro homônimos.
Equipe curatorial: Fernanda Carvajal, Ana Longoni, Miguel A. López, André Mesquita, Fernanda Nogueira, Mabel Tapia, Jaime Vindel.
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