Resumo
O presente artigo busca refletir sobre a experiência de um processo de mapeamento junto à comunidade do assentamento Roseli Nunes indicando a possibilidade histórica de produção de uma cartografia camponesa que atribua o adjetivo camponês não como identidade de luta ou como indicativo de uma nova “categoria de cartografia”. Mas que revele a relação entre a luta de classes e a produção do espaço agrário brasileiro forjada no atual momento do desenvolvimento econômico do Brasil do século XXI que insiste na inserção integral da produção camponesa (e de sua mão-de-obra) no circuito geral das mercadorias em detrimento da criação de outras condições materiais que viabilizem a permanência camponesa na terra para a produção de alimentos.
Palavras Chaves: Cartografia camponesa; Teoria crítica das representações; Mapa como instrumento de luta
ABSTRACT
This essay reflects on the experience of process mapping near the nesting community Roseli Nunes indicating the historical possibility of producing a mapping that assigns the peasant farmer adjective not as identity control or as indicative of a new "category mapping ". But that reveals the relationship between the class struggle and the production of forged Brazilian agrarian space at the current moment the economic development of Brazil's twenty-first century that calls for full inclusion of peasant (and your hand-intensive) production in the overall circuit goods at the expense of other conditions create materials that enable the peasant sojourn on earth for food production.
Key words: Peasant Cartography; Critical theory of representations; Map as a tool to struggle