Em torno do vírus de grupo

Enviado por claranja, ter, 2014-11-18 12:27


Rio de Janeiro

ARTIGO

Publicado originalmente na revista Lugar Comum, no. 30, 2012,

p. 135-146

 

"É preciso inicialmente dizer que o título desta comunicação não indica
especifi camente preocupações médicas ou científi cas: não estou aqui como cientista ou doutor em medicina; estou aqui como artista praticante. Tampouco tenho interesse em estar presente em laboratórios científi cos, manusear instrumentos da ciência ou inserir-me na área de trabalho reconhecida entre as atividades da arte e aquelas da ciência – o que tenho feito acontece na interface entre obra plástica e discurso, recorrendo a ferramentas e meios da arte contemporânea (seja participativa, coletiva, conceitual, etc.) em entrelaçamento com estratégias de articulação textual, adotando tanto uma escrita desdobrada em suas várias dicções (e fi cções) quanto uma prática plástica que não abre mão de sua dupla inserção sensorial/ conceitual. Teríamos que ver em que consiste tal prática – mas também não nos ocuparemos aqui de um olhar com este grau de auto-referência (não estou aqui para tecer observações em torno de meu fazer, de modo isolado sumário). A tentativa seria de trazer à tona comentários acerca da construção do jogo artístico em relação direta com suas dimensões de produção de uma coletividade, um estado de grupo, algum agregado de vozes enquanto condição mesma da efetivação e funcionamento da obra de arte."


2012



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