LIVRO publicado no Rio de Janeiro: Editora Aeroplano, 2007.
Ericson desenvolve uma narrativa crítica de alguns eventos da produção atual e contemporânea no contexto do Rio de Janeiro, relacionando-as, divergindo de e analisando-os junto a outros movimentos de arte, poesia e política no Brasil. Ancorado na filosofia política de Antonio Negri e na filosofia estética de Gilles Deleuze o livro é um dos poucos no Brasil a ensaiar um modo de escrita autoral e inventivo, em que os conceitos operam tramas livres e tensas, criando novos acontecimentos junto àqueles eventos aos quais se refere.
{da introdução do livro}
"A cidade está ocupada. Corpos. Ações. Forças. Gestos. Coletivos.
Uma multiplicidade infi nita de possibilidades singulares
constituindo a cidade em processo. Todos os produtores de arte
re-inventando, re-existindo na/a cidade, ocupando e criando
atuais potências de vida em seus espaços públicos, em suas
veias e vias expostas ao sol. Produzir alegria. Produzir vida.
E que tudo mais vá para o inferno! Esse é o lema de Maiakovski
e do Sol. E por que não nosso?"