Por um equilíbrio de forças

Enviado por aarquivista, dom, 2013-12-15 13:55


Luisa Duarte

Rio de Janeiro

ARTIGO publicado originalmente no Jornal O Globo (Eca!) e reproduzido no site Cubo Branco

{trecho do artigo}

"Em um circuito de arte cujas forças são tão desequilibradas como é o caso do Brasil é preciso, em meio ao frenesi causado pelo evento ArtRio, recordar a nossa precariedade de fundo. A arte tem, em si mesma, uma capacidade de crítica, de ruído, de atrito com o mundo – “I shop therefore I am”, trabalho de Barbara Kruger que ilustra esse texto fala criticamente sobre a arte como mercadoria mimetizando a lógica da publicidade. Não edulcorar a relação entre arte e mundo, não domesticar a arte, é também o que pode ocorrer quando temos um circuito mais equilibrado. Ou seja, temos em mãos o desafio de instaurar um contexto no qual o descompasso entre os diversos vetores que constituem o circuito da arte seja menor. Para isso é preciso ter olhos abertos para perceber a importância de uma feira de arte, bem como também notar a fragilidade do contexto no qual ela está inserida."


2011



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