de asfalto, afetos, atos //
azuis se pretende múltiplo e, pois isso, a escolha de um nome aleatório. um nome dentre muitos, porque definiu-se a necessidade um sítio.
por princípio um nome que não significasse nada. posto que quase tudo significa, apropriemo-nos de palavras existentes. em muitos lugares, usaremos números elaborados ao acaso no lugar de nomes. também números se impõem como identidades nos resquícios disciplinares de nosso dia-a-dia.
sítio remete a uma casa rodeada de vegetação que cresce e torna a paisagem acolhedora. sim, o selvagem é acolhedor. o desorganizado é acolhedor. o caos acolhe porque de certa forma participamos dele. a casa fornece o abrigo para os excessos.
azuis é factóide de representação, uma não-representação representante para fazer frente a um mundo que insiste em funcionar por representações. mesmo que elas não te representem.
cria-se um nome como ferramenta para lidar com esse entorno. talvez seja necessário, por um momento, participar minimamente dos mesmos processos cognitivos que se impõem no ambiente para que sejamos lidos. e que a semente se pulverize.
azuis é lugar de experimentação.